LISTA | Os 15 Maiores Álbuns da Música (uma lista melhor que da Apple Music)
- Moqueka
- 25 de mai. de 2024
- 12 min de leitura

A lista dos 100 melhores álbuns da história segundo a Apple Music foi um dos grandes assuntos da semana. Contudo, certas decisões curiosas e duvidosas inspiraram o Moqueka a conduzir um ranking dos 15 maiores álbuns da música.
Reunimos obras com base em influência, importância, qualidade, popularidade e é claro, um pouco de gosto pessoal dos 3 responsáveis pela lista, Roger Caroso, Vinicius Nocera e Vítor Rocha.
Leve disclaimer, foi considerado apenas um álbum por artista/banda. Assim, é mais fácil enxergar o poder conjunto do autor junto a sua obra-prima, além de possibilitar 15 nomes diferentes para a lista, ao invés de repetir X ou Y.
15° The Queen is Dead - The Smiths
"The Queen Is Dead," lançado em 1986, é o terceiro álbum de estúdio da banda britânica The Smiths. Amplamente considerado um dos grandes projetos do rock alternativo dos anos 80, o álbum combina letras introspectivas e provocativas de Morrissey com os marcantes riffs de guitarra de Johnny Marr.
A faixa-título abre o álbum com um tom provocador através de uma crítica ácida à monarquia e à sociedade britânica. O álbum também é notável por sua mistura de emoções, desde a melancolia de "I Know It's Over" até o hino "There Is a Light That Never Goes Out".
O trabalho solidificou a posição dos Smiths como uma das bandas mais influentes de sua geração. A combinação da escrita lírica única de Morrissey e as composições inovadoras de Marr resultou em um álbum que continua a influenciar músicos e a encantar novos públicos.
14° Remain in Light - Talking Heads
"Remain in Light", lançado em 1980 pela banda Talking Heads, é um marco inovador no cenário musical por sua fusão única de rock, funk, e música africana. Produzido por Brian Eno, o álbum destaca-se pelo uso pioneiro de loops e técnicas de gravação que criam um som rítmico e hipnótico.
Inspirado por artistas como o pioneiro do Afrobeat Fela Kuti, o álbum explora complexas sonoridades e texturas, que representam o ápice de um estilo que a banda já ensaiva desde Fear of Music (1979). As letras, muitas vezes enigmáticas, somadas aos vocais por vezes esquizofrênicos de Byrne, exploram temas como identidade e alienação.
O álbum solidificou o status do Talking Heads como inovadores no panorama musical dos anos 80 e a New Wave como gênero mainstream. O projeto não apenas desafiou as convenções do rock, mas também expandiu os horizontes musicais da época, abrindo caminho para novas possibilidades e artistas que surgiram depois como LCD Soundsystem e Radiohead.
13° The Doors - The Doors
O álbum de estreia homônimo do The Doors foi uma revolução na década das revoluções. Chegando em 1967, seu estilo poético misturado com o blues e a psicodelia fizeram esse trabalho entrar para a história, pavimentando o caminho para uma série de outros incríveis projetos produzidos pela banda californiana.
Além do lendário Jim Morrison, a banda possuía um diferencial para os resto grupos da época, um tecladista, no caso, um excelente tecladista, Ray Manzarek. O estilo diferenciado fica claro na regravação da música dos anos 1920, "Alabama Song (Whisky Bar)", na atmosfera lendária de "Light My Fire" e na apoteotica, estrondosa e com um toque de Édipo Rei, "The End".
As misturas intelectuais e artísticas com rock sessentista transformaram esse em um dos maiores álbuns de estreia de todos os tempos. Uma obra rica, sem medos e extremamente inventiva, buscando inspirações diversas e sabendo construir músicas que foram igualmente marcantes e desbravadoras.
12° The Miseducation of Lauryn Hill - Lauryn Hill
Em 1998, a compositora e rapper Lauryn Hill lançava seu álbum solo de estreia, o "The Miseducation of Lauryn Hill. Amplamente aclamado, o álbum combina elementos de hip-hop, R&B, soul e reggae, mostrando a versatilidade artística de Hill. Com letras profundas e emotivas, a artista aborda temas como amor, espiritualidade e autodescoberta, algo um tanto incomum para a cena de hip-hop da época.
Uma das características marcantes do álbum é a habilidade de Hill em mesclar seu talento como rapper e cantora, resultando em faixas memoráveis como "Doo Wop (That Thing)" e "Ex-Factor." A honestidade e vulnerabilidade de suas letras são complementadas por suas performances vocais poderosas e emocionantes.
Desde seu lançamento, "The Miseducation of Lauryn Hill" teve um impacto duradouro na indústria musical, sendo amplamente considerado um clássico do rap. Seu sucesso comercial e crítico solidificou Lauryn Hill como uma figura icônica na música contemporânea, o que continua até hoje.
11° The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars - David Bowie
David Bowie tinha uma criatividade acima do normal e com o disco "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars" de 1972, ele simboliza isso muito bem. Por meio de seu alter ego, um rockstar andrógeno e intergalático, que chega na Terra para salvar-nos de um apocalipse, Bowie acabou nos conquistando para sempre. Um álbum conceitual que definiu a imagem do camaleão do rock.
Seu glam rock lírico e sentimental conta toda essa história, compondo a imagem do marcante Ziggy Stardust. Aqui Bowie está aberto a experimentar e brincar com os mais diversos gêneros, seja no Jazz com "Soul Love", uma espécie de metal em "Moonage Daydream" ou com o estilo único de "Starman", que se tornou um dos maiores símbolos de sua carreira.
Esse trabalho busca inspiração nos mais diversos artistas, desde Vince Taylor, Iggy Pop e até The Velvet Underground, mostrando as diferentes formas que um artista pode ser influenciado por outras obras. Mais de 50 anos depois, Ziggy Stardust segue como um marco não só na vida de Bowie, mas para a música no geral.
10° Ok Computer - Radiohead
"OK Computer," lançado em 1997, é o terceiro álbum de estúdio da banda britânica Radiohead. Amplamente aclamado pela crítica, o projeto marcou uma grande mudança no som do grupo, afastando-se do rock alternativo convencional e caminhando em direção a um estilo mais experimental e atmosférico, algo que seria ainda mais radical no álbum seguinte, "Kid A". Combinando elementos de rock e música eletrônica, "OK Computer" aborda temas como alienação, tecnologia e desumanização, refletindo as ansiedades da era moderna.
Faixas como "Paranoid Android" e "Karma Police" destacam a habilidade da banda em criar músicas que são ao mesmo tempo acessíveis e desafiadoras. A produção do álbum, conduzida pela banda e Nigel Godrich, incorpora uma enorme variedade de instrumentos e efeitos sonoros, criando uma "paisagem sonora" extremamente única.
Desde seu lançamento, "OK Computer" tem sido considerado um dos álbuns mais influentes de todos os tempos, moldando o futuro do rock alternativo e consolidando o Radiohead como um dos grandes nomes da música contemporânea. Seu impacto se estende além da música, influenciando a cultura popular e muitas vezes sendo citado como um trabalho visionário que previu o clima sociopolítico do século XXI.
9° Clube da Esquina - Milton Nascimento e Lô Borges
O álbum "Clube da Esquina", lançado em 1972, é um álbum icônico da música brasileira. Criado por Milton Nascimento e Lô Borges, o disco mistura rock, jazz, bossa nova e música folclórica brasileira, sendo uma mistura inventiva de sonoridades.
Com algumas das maiores canções da MPB, o projeto conta com faixas como "Tudo Que Você Podia Ser", "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo" e "Trem de Doido". As letras tratam de temas variados, desde questões existenciais até críticas sociais, com uma sensibilidade que só Milton Nascimento e Lô Borges conseguiriam.
O legado de "Clube da Esquina" permanece forte até hoje, influenciando novas gerações de artistas. O álbum consolidou a carreira de Milton Nascimento e Lô Borges, destacando a riqueza musical de Minas Gerais no cenário cultural do Brasil e do mundo.
8° Thriller - Michael Jackson
Em 1982, Michael Jackson lançava "Thriller", álbum que marcou não só a carreira do "Rei do Pop" como da história da música. Graças a produção de Quincy Jones, o projeto teve uma mistura inovadora de pop, rock e funk. No entanto, a influência não fica somente na sonoridade, já que o videoclipe da faixa-título "Thriller" redefiniu os padrões dos vídeos musicais, capturando o público com sua narrativa cinematográfica e coreografia icônica.
O álbum é cheio de sucessos que estão entre os maiores da carreira de Michael Jackson como "Billie Jean", "Beat It" e, é claro, "Thriller". "Billie Jean" destaca-se pelo seu icônico riff de baixo, enquanto "Beat It" é marcante pelo solo de guitarra de Eddie Van Halen, que trouxe um elemento de rock ao álbum. Estas canções demonstram uma capacidade enorme do álbum de transitar entre gêneros sem sair da veia pop.
"Thriller" também é conhecido por seu impacto comercial sem precedentes. O álbum do Rei do Pop é considerado o mais vendido de todos os tempos, com estimativas de vendas que variam entre 70 e 120 milhões de cópias. O projeto também recebeu inúmeros prêmios, incluindo oito Grammy Awards em uma única noite, um recorde que até hoje nunca foi superado. Além disso, "Thriller" teve impactos na moda e no conceito de estrela global que temos hoje.
7° The Velvet Underground & Nico - The Velvet Underground e Nico
"The Velvet Underground & Nico," lançado em 1967, é o álbum de estreia da banda americana The Velvet Underground, realizado em colaboração com a cantora alemã Nico. O disco, produzido por Andy Warhol, é amplamente reconhecido por seu impacto duradouro no rock alternativo. O projeto, que possui a icônica "capa da banana" combinou diversas sonoridades inovadores para a sua época, desafiando convenções e quebrando barreiras.
O álbum possui uma grande diversidade sonora, abrangendo desde uma leveza melancólica em "Sunday Morning" até um noisy-rock caótico em "Heroin." Os vocais de Nico trazem uma outra atmosfera para as músicas graças a sua voz grave, dando um outro frescor as faixas da banda liderada por Lou Reed.
Embora tenha passado longe de ser um sucesso comercial em seu lançamento, "The Velvet Underground & Nico" é frequentemente citado como um dos álbuns mais influentes de todos os tempos. Seu legado consiste na forma como moldou o rock alternativo e a música experimental, inspirando diversos artistas como Nirvana e David Bowie.
6° What's Going On - Marvin Gaye
"What's Going On" foi lançado em 1971 e de cara estabeleceu uma nova hierarquia da música pop. O soul de Marvin Gaye propulsionado por letras fortes, reflexivas e introspectivas formam um álbum reverenciado até hoje.
Aqui, Gaye faz a produção de sua própria obra, um álbum conceitual, visto pela visão de um veterano da Guerra do Vietnã que retorna aos Estados Unidos após a campanha militar. Temas diversos são discutidos nesse disco, injustiça, pobreza, abuso de drogas e até mesmo, as questões envolvendo o meio ambiente em "Mercy Mercy Mercy (The Ecology)".
O legado de Gaye é imensurável, um artista completo e a frente de seu tempo, mas que se foi cedo demais. "What's Going On" acaba sendo o grande representante de sua carreira, seja o álbum, seja a música em si. Há mais de 50 anos, Marvin Gaye foi capaz de abrir seu coração e conversar com o mundo inteiro de uma belíssima forma.
5° Pet Sounds - The Beach Boys
Em meados da década de 1960, Brian Wilson ficou completamente apaixonado pelo álbum "Rubber Soul" lançado pelos Beatles em 1965, uma obra coesa em que as músicas casavam umas com as outras e tinham um propósito. Assim, ele aproveitou para não ir mais em turnê junto ao resto dos Beach Boys e ficou na California compondo o que em 1966 se tornaria "Pet Sounds".
O clássico avant-garde de Wilson não tem músicas filler e discorre sobre vários tópicos, incluindo alienação em "I Just Wasn't Made for this Times" e uso de LSD em "I Know There's An Answer" . Além da lendária "God Only Knows", que segundo Paul McCartney é "A melhor música já criada".
Obra-Prima de um artista genial que não teve medo em inovar, criar e experimentar. Esse disco foi gravado das mais diferentes formas, uma orquestra dentro do estúdio, sons de objetos e até mesmo de animais, sendo até aquele ponto, o álbum mainstream mais inventivo já feito. Contudo, talvez seu maior feito tenha sido inspirar aqueles que lhe inspiraram, visto que Os Beatles foram iluminados por esse disco ao criarem o igualmente fantástico "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band".
4° Nevermind - Nirvana
No ano de 1991 o mundo foi tomado por um "novo gênero" que dominou o rock naquele momento, o grunge, totalmente impulsionado pelo segundo álbum do Nirvana, o "Nevermind". Um trabalho mais polido radiofônico do que seu antecessor ("Bleach" de 1989), e que acabou explodindo a cena musical de Seattle mundo a fora, ajudando no sucesso de diversas bandas, incluindo o Soundgarden, Alice in Chains e Pearl Jam.
Essa nova roupagem do rock jovem, raivoso e democrático bateu de frente com os super produzidos trabalhos de metal que eram referência durante a década de 1980. A música "Smells Like Spirit" se tornou o hino daquela geração. Além de "Breed" com os vocais viscerais de Kurt Cobain e a letra irônica de "In Bloom" que também foram grandes marcos da banda.
Cobain, Novoselic e Grohl formaram um trio histórico, que moldou o estilo musical de muita gente, que abriu as portas para o sentimento de que "qualquer um pode ter uma banda e fazer música".
3° The Dark Side of the Moon - Pink Floyd
Quando se fala em Pink Floyd é quase imediata a associação com "triângulo do arco-íris", capa icônica do lendário "The Dark Side of the Moon" de 1973. Essa obra não marcou apenas a carreira da banda, mas o mundo musical como um todo. A banda sempre soube se reinventar, subverter as expectativas e criar coisas novas, algo que definitivamente fica claro nesse disco.
Explorando temas como, ganância, vida, tempo e morte, a viagem espacial e social promovida dentro desse álbum conceitual de rock progressivo é histórica. Músicas como, "Time", "The Great Gig in the Sky" e "Money" compõem parte dessa experiência lisérgica e psicodélica que só o Pink Floyd foi capaz de criar. Ouvir essa obra é entrar em um outro universo e se sentir abraçado por ele.
Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason formaram um quarteto inacreditável e foram capazes de fazer seu público escutar as letras além das melodias, abrindo espaço para ideais e interpretações diversas em cima de obras profundas e cheias de alma.
2° To Pimp a Butterfly - Kendrick Lamar
Lançado em 2015, "To Pimp a Butterfly," é o terceiro álbum de estúdio do rapper Kendrick Lamar. Reconhecido como um dos grandes trabalhos do século XXI, o projeto explora temas de identidade, racismo, fama e autenticidade. Com uma fusão de jazz, funk, soul e hip-hop, o artista de Compton cria uma narrativa complexa e introspectiva que ecoa os desafios enfrentados pela comunidade negra nos Estados Unidos.
Com uma habilidade narrativa sobrenatural, K-Dot oferece um olhar afiado sobre questões sociais e políticas, desafiando os ouvintes a confrontar as realidades da desigualdade racial e social. Faixas como "Alright" e "King Kunta" se tornaram hinos de resistência e empoderamento, trazendo todo um contexto social representativo para sua importância enquanto projeto musical.
"To Pimp a Butterfly" não apenas elevou o status de Kendrick Lamar como um dos principais artistas do hip-hop, mas também estabeleceu um novo padrão de excelência no gênero.
1° Abbey Road - The Beatles
Outro patamar. John, Paul, George e Ringo estabeleceram outro patamar na música. Quando se fala em Beatles é difícil escolher apenas um álbum, é uma banda tão lendária que não existe resposta certa entre suas obras, cada um tem seu favorito, mas nós chegamos num consenso. Abbey Road, o último álbum gravado pelos Beatles não é só o melhor dos quatro rapazes de Liverpool, mas o maior de todos os tempos.
Inspiração para qualquer artista, de qualquer área, os Beatles foram a maior banda que já existiu, seja em tamanho, influência e até qualidade (pelo menos para esse que vos fala). Muitos podem alegar que o melhor dos Beatles está no "Rubber Soul", a mistura perfeita entre a fase inicial e final do grupo, ou no "Revolver", que escancarou a porta para o que era possível se fazer dentro do ambiente de música mainstream, ou "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", uma das obras mais icônicas e referenciadas já feitas e até mesmo o "White Album", com suas incríveis 28 músicas, todas essas respostas estão certas, escolher um álbum dos Beatles é escolher um filho preferido, uma tarefa inglória.
Contudo, em 1969 após as complicadas e até ali infrutíferas sessões de gravação do projeto "Get Back" (que posteriormente se tornaria "Let it Be"), os rapazes se juntaram mais uma última vez e criaram sua obra-prima, Abbey Road. Trabalho nomeado em homenagem a essa exata rua em que passam na capa, uma faixa de pedestres que entrou para a eternidade.
Trazendo de cara como faixa inicial, "Come Together" é um bomba em forma de música, um blues trabalhado nos toques de baixo mesclados com a bateria em meio ao vocal histórico de Lennon. A retorcida "Maxwell's Silver Hammer" que traz um letra bem pesada, mas com um tom upbeat, enganando completamente que não presta atenção nas letras. A performatica "Oh! Darling" em Paul dá a vida em um grito apaixonado. A viagem subaquática de Ringo pelo jardim de um polvo, e que merece ser mais apreciada, visto que inacreditavelmente tem os tons exatos de um rolê marinho.
A dramática "I Want You (She's so Heavy)" Com participação do grande tecladista Billy Preston, mas que também marcou a última vez que os 4 Beatles estiveram juntos no estúdio para uma gravação da banda. Em seguida George Harrison entrega nada mais nada menos que a música mais famosa da banda (ok que é difícil estabelecer a mais popular, mas definitivamente ela está no pareo), com "Here Comes the Sun". Além da maravilhosa "Because" que inclui uma harmonia vocal tripla de John, Paul e George.
Todavia, a partir de "You Never Give Me Your Money" começa o chamado "Abbey Road Medley", que é uma sequência de músicas que se entrelaçam por 8 músicas, totalizando 16 minutos. Em seguida de "Sun King", que tem novamente harmonias triplas e letra em italiano. Na sequência, "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam", até que a partir de "She Came In Through the Bathroom Window" começa a sequência de Paul McCartney, que ainda tem "Golden Slumbers", "Carry That Weight" e finaliza lindamente com "The End" (autoexplicativo, por mais que quando foi composta não significasse o fim da banda). Canção que ainda conta com um solo de bateria do Ringo, 3 sequências de solos de guitarra de Paul, George e John, para finalizar com frase icônica "in the end, the love you take is equal to the love you make".
Propositalmente, eu pulei a segunda música do álbum, visto que ela merece encerrar o papo. No álbum definitivo, da banda definitiva, só poderia conter a música definitiva, e ela é obra-prima de George Harrison, "Something". A mais bela, mais tocante e simbólica música da banda, não é nenhum mistério que eu estou falando da minha canção preferida, acho que ficou na cara. Mas, isso é Beatles, isso é música, é a beleza de tudo isso.
Claro, o adendo final, "Her Majesty", a faixa bônus do álbum, com certeza é uma adição fofinha.
Comments